quarta-feira, 23 de junho de 2010

Palestinos de Gaza em Miséria.....em Miséria?

Bem, sabemos que existe uma campanha mundial de ajuda humanitária para Gaza. Ajuda essa que em alguns casos tem objetivos nebulosos como o da Flotilla onde 3 dos 7 navios não carregavam ajuda nenhuma (inclusive o Mavi Marmara) e a ajuda nos outros 4 estava armazenada de forma inadequada ou com data de vencimento ultrapassada.
Vamos expor aqui o que a mídia e o mundo se recusa a expor. Um material que é incoveniente para eles pois mostra e desmente toda a campanha que eles fazem pró Gaza e contra Israel.
Então vamos as fotos e suas legendas



Vemos aqui duas fotos da mesma situção. Faz parte de uma série de Fotos do mesmo fotógrafo no mesmo local. A direita vemos crianças nas grades. Com certeza quem ve a foto pensa imediatamente em crianças presas, impedidas de ir e vir. Do lado esquerdo vemos a realidade. O grpo de crianças em questão fazia um protesto em frente a uma área industrial e as grades são nada mais nada menos que os portões da fábriaca. A foto publicada foi a das crianças das grades e fazia menção ao bloqueio de Israel a Gaza.

Vemos aqui uma foto do mercado principal de Gaza. Como reparamos pela foto o vendedor está imensamente triste pela escassez de alimentos. Fala sério! Alguem já viu isso no jornal? Nem vai ver. O vendedor ta que nem "pinto no lixo" por conta da fartura de alimentos!!! Crise Humanitária????



Aqui vemos a fartura nos supermercados de Gaza. Essas fotos comprovam que não há nenhuma crise humanitária por lá. Apesar de todas as fotos serem de agências internacionacionais a mídia não vai mostrar isso pois vai de contra a toda campanha pró Gaza e contra ao bloqueio de Israel e impõe um mega sofrimento aos palestinos, inclusive levando a falta de comida e a fome. Fala sério né!!!!

para terminar o primor que a mídia jamais divulgará. Uma menina palestina indo para tratamento médio em Israel

terça-feira, 22 de junho de 2010

NENHUM DIA DE PAZ

Paulo Wainberg

Não conheço Israel. Nunca viajei para lá e, talvez, um dia, faça uma viagem turística para conhecer os lugares que tanto imaginei, com base em leituras da História e da Bíblia. E também pelas notícias, referências e informações gerais a que temos acesso.
Sou judeu de nascimento, absolutamente nada religioso (aliás tenho restrições absolutas à religião, qualquer religião), ateu de fé, brasileiro e gaucho, orgulhoso do meu País e do meu Estado, colorado genético e não abro.
Assim, resumidamente, apresento-me com um ser social que não teve qualquer ingerência em suas origens, qualquer escolha sobre sua condição como, aliás, somos todos os humanos, frutos de um atavismo eventual que condiciona nossas emoções e, não raro, destorce nossa razão.
Atrevo-me a dizer que, naquilo que nos interessa e diz respeito, é impossível a imparcialidade e isenção, qualidades aplicáveis apenas quando tratamos dos interesses alheios.
O melhor exemplo com o qual conforto meus inevitáveis condicionamentos resume-se a uma prosaica frase:
Se eu tivesse nascido na Argentina, acharia Maradona melhor do que Pelé e ponto final!
Com isto quero dizer que somos produtos das contingências e que nossas escolhas pouco influem nas nossas crenças, na nossa formação e nos nosso heróis.
É esta contingência que me coloca na situação peculiar de ser sempre a favor do Brasil, no macro, do Rio Grande do Sul, no micro, de Israel no universal e do Internacional no particular.
Compreendeste, meu bem?
Vou dar uma última dica: se eu fosse filho de árabes, nascido na Hungria e criado em Viena, torceria sempre para os Húngaros no macro, para os Austríacos no micro, e para os árabes no universal.
Esta perfeita e clara compreensão das dimensões humanas me permitem abordar o assunto do qual teimo em me esquivar mas que, às vezes, não dá: A questão árabe-israelense, que vem à tona sempre que algum incidente acontece por lá. Tenho certeza que seu eu fosse coreano, não estaria preocupado e poderia tratar da questão com a melhor das isenções e imparcialidade. Assim como faço quando me ocupo de questões coreanas.
Israel, como qualquer país democrático, tem suas mazelas internas, suas lutas pelo poder, suas questões ideológicas, o confronto entre esquerda e direita e um processo político natural em que o Governo é o alvo da crítica constante da oposição e a oposição sempre lutando para se tornar Governo.
Acontece lá, acontece no Brasil, acontece no mundo democrático. Felizmente é assim, ao contrário da maioria dos países do mundo árabe em que as questões do Poder se resolvem pela força ou pela fraude.
Quando a ONU celebrou a partilha da Palestina, criou dois países:
Israel e o Estado Nacional Palestino. O mundo árabe preferiu não aceitar o Estado palestino e optou por destruir Israel. Se tivessem gasto toda a energia e o dinheiro empregados numa guerra genocida e cruel na construção de uma nação palestina, teríamos hoje, naquela região, dois grande e pujantes países, ricos, desenvolvidos, fraternos.
Porém, a lógica do fanatismo optou pela pior das idéias: Não quero ter e não quero que tenhas.
Resultado trágico é que Israel, à base de muita luta e de muitas guerras invasivas, cresceu, se desenvolveu e adquiriu o status de grande nação, enquanto os palestinos submeteram-se às políticas fanáticas, de cunho irracional e terrorista, sem abrir mão da condição de refugiados, como se isto fosse suficiente para justificar áreas de influência internacional.
Por que isto aconteceu?
O que levou os tiranos árabes, ditadores, xeiques, poderosos barões do petróleo a optar pela destruição e pela guerra? Quais interesses internacionais de natureza financeira e ideológica impediram que os palestinos tivessem, conforme a comunidade internacional através da ONU proporcionava, um País independente?
São questões cujas respostas são até hoje debatidas e, nunca, encontradas ou aceitas. Para cada versão há uma contra-versão, para cada explicação uma contra-explicação.
Resta um fato contra o qual não há argumento, nenhuma versão resiste à simples análise sensorial humana: Israel foi sempre atacado, jamais atacou.
Foi assim quando o mundo árabe atacou Israel tão logo proclamada a república e nas sucessivas guerras que se sucederam, culminando na prática mais cruel e intolerante de todas: o terrorismo.
Nos limites cabíveis da minha razão, obviamente condicionada em parte por meu atavismo, mas não menos racional, na qualidade de observador distante, noto que a chamada opinião pública internacional está em permanente alerta para condenar Israel, independentemente dos fatos.
E, por isto, afirmo que essa opinião pública internacional é parcial e tendenciosa, sempre contra Israel e suas atitudes no conflito, não importam as circunstâncias, não importam as razões.
Por exemplo, depois de ser, por mais de um ano bombardeado por mísseis de longo alcance disparados pelo Hamas, diretamente da faixa de Gaza, Israel reagiu.
Antes de fazê-lo, inundou a faixa de Gaza de panfletos explicativos, advertindo seus cidadãos da iminência do ataque, que buscassem proteção, que se afastassem da área de conflito, coisa rara no mundo das guerras, porque o inimigo, assim como a população, foi previamente alertado.
Não obstante, o Hamas continuou com suas táticas terroristas de ataque e destruição, bombardeando diariamente, varias vezes por dia, o território israelense.
Quando, por fim, Israel revidou, direcionando o ataque às bases do movimento terrorista Hamas, evitando ao máximo atingir áreas populacionais e reduzir o quanto possível a incidência de vítimas civis, a tal opinião pública internacional voltou-se contra Israel alegando a ‘desproporção da força utilizada’.
Vários órgãos de imprensa do mundo interno, inclusive do Brasil, inclusive de Porto Alegre, chegaram ao desplante de minimizar os ataques com mísseis protagonizados pelo Hamas, como coisa de somenos, como mísseis de pouco poder destrutivo, para justificar suas tendenciosas opiniões no sentido de condenar a atitude israelense.
Israel determinou o bloqueio da faixa de Gaza porque por ela, comprovadamente, entravam armamentos de poderoso teor destrutivo, enviados por países árabes, municiando os terroristas do Hamas para os seus ataques solertes ao território israelense.
Certo? Errado? Não sei. Sei apenas que Israel trava uma luta de sobrevivência que a tal opinião pública internacional teima em não reconhecer.
Mais uma vez me pergunto: por que?
Estará a opinião pública internacional a favor da destruição do Estado de Israel, como querem os terroristas do Hamas e o famigerado presidente do Irã?
Aparentemente, sim. Talvez essa opinião pública internacional não tenha, ainda, absorvido a culpa pelo olocausto e prefira destruir, de uma vez por todas, o povo para o qual tem que olhar diariamente, sabendo que permitiu o genocídio nazista.
Talvez seja mais fácil, para a opinião pública internacional, exterminar os que, aos seus olhos culpados, os afrontam com a simples existência, pondo fim ao próprio penar, ao próprio sofrimento culpado. Agora, no mais recente episódio, Israel interceptou um comboio naval, autodenominado de ajuda humanitária, que pretendia furar o bloqueio imposto à faixa de Gaza.
Qual ajuda humanitária era essa?
Por que as pessoas querem ajudar os habitantes da Faixa de Gaza que convivem com o grupo terrorista Hamas e o legitimam, em seu território?
Por que, como costuma acontecer no caso de outros bloqueios impostos por nações em ação auto defensiva, não respeitam o bloqueio imposto por Israel como autodefesa, instinto de conservação e preservação do legítimo direito de existir?
Por que as ajudas humanitárias invasivas são, sempre, lá?
Por que as entidades caridosas internacionais não tentam levar ajuda humanitária à Cuba, por exemplo, desrespeitando o bloqueio imposto pelos Estados Unidos àquele País.
Por que a opinião pública internacional não é tão veemente, insistente e operativa em condenar, com eficácia, os governos autoritários, cruéis e sanguinários existentes nos países Africanos e em muitos países asiáticos?
Por que todas as energias postas à afrontar e condenar Israel?
E quando vejo judeus, por razões de política interna, confundirem questões éticas e humanitárias com interesses políticos localizados, condenando ações israelenses de forma peremptória e definitiva, fico muito indignado.
Primeiro porque, como judeus, não têm direito à isenção e à imparcialidade.
Segundo porque parecem não saber que os que querem destruir Israel utilizam cada palavra dita por um judeu contra Israel, como ‘prova’ de suas teses sanguinárias, jogando-as à comunidade e à opinião pública internacional como suprimento ao manancial preconceituoso, tendencioso e, na maioria dos casos, indubitavelmente antissemita, às suas manifestações.
Acho que árabes e judeus podem viver em paz e harmonia como, aliás, vivem na maior parte do mundo civilizado, através das respectivas comunidades.
Porto Alegre e o Brasil são exemplos disto, mesmo que o nosso Governo teime em amparar e apoiar ditadores sanguinários, do porte do fraudulento presidente iraniano, de candidatos à ditadores como Hugo Chaves e Evo Morales, desfazendo, pelas atitudes, as palavras ditas em nome da democracia.
Onde está a opinião pública internacional que não condena o presidente do Irã por negar o holocausto e por pregar a destruição total de Israel?
E que, sob a duvidosa liderança norte americana, lança sanções punitivas por presumíveis ações visando criar armas nucleares, àquele país.
Não esqueçam de uma coisa, isto deve ser dito e repetido até que a opinião pública internacional se dispa dos preconceitos e, pelo menos uma vez, trate da questão com isenção e imparcialidade:
Desde o minuto de sua criação, em 1948, o mundo não concedeu à Israel um único dia de PAZ
Trata-se de um País e de um povo submetido à guerras de destruições, ataques militares e terroristas, sob o acobertamento da ‘opinião pública internacional’ a qual, caso Israel se submetesse, há muito teria sido destruído.
Mais do que fomentar e influenciar para uma paz efetiva e duradoura no oriente médio, a comunidade internacional tem que abandonar seus preconceitos, os fanáticos e oportunistas de ocasião devem ser calados e os povos devem celebrar a Humanidade como o legítimo dom com que a Natureza beneficiou o ser humano.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Coisas que a mídia não fala

Associated Press Publicado em: 06.20.10

Ataque da Turquia a área controlada pelo autogoverno curdo no Iraque mata uma jovem e fere gravemente mãe e irmão de 3 anos. Um funcionário local diz que os ataques são constantes e ja mataram diversos civis.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Apoie Israel: se o país cair, todos nós cairemos


Por: José María Aznar - Ex-Primeiro-Ministro da Espanha entre 1996 e 2004.

17 de junho de 2010 - THE TIMES DE LONDRES

Revolta em relação aos acontecimentos na Faixa de Gaza é uma distração. Não podemos esquecer que Israel, nesta região turbulenta, é o maior aliado do Ocidente.

Há muito tempo está fora de moda na Europa falar em favor de Israel. Em seqüência ao recente incidente a bordo de um navio cheio de ativistas anti-Israel no Mediterrâneo, é difícil pensar em uma causa mais impopular para lutar.

Em um mundo ideal, a intervenção do exército israelense sobre o Mavi Marmara não teria terminado com nove mortos e alguns feridos. Em um mundo ideal, os soldados teriam sido recebidos de forma pacifica no navio. Em um mundo ideal, nenhum Estado, muito menos um aliado recente de Israel, como a Turquia, teria promovido e organizado uma flotilha, cujo único propósito era criar uma situação impossível para Israel, fazendo-o escolher entre desistir de sua segurança e do bloqueio naval, ou incitar a ira mundial.

Em nossas relações com Israel, devemos deixar para trás a raiva que muitas vezes desvirtua o nosso julgamento. Uma abordagem razoável e equilibrada deve encapsular as seguintes realidades: primeiro, o Estado de Israel foi criado por uma decisão da ONU. Sua legitimidade, portanto, não deve entrar em questão. Israel é um país com instituições democráticas profundamente enraizadas. É uma sociedade dinâmica e aberta, que tem repetidamente se destacado nos campos da cultura, ciência e tecnologia. Em segundo lugar, devido às suas raízes, história e valores, Israel é uma nação de pleno direito ocidental. Na verdade, é uma nação ocidental normal, porém diante de circunstâncias atípicas.

Infelizmente, no Ocidente, Israel é a única democracia cuja existência tem sido questionada desde a sua criação. Em primeira instância, foi atacado por seus vizinhos que usavam armas convencionais de guerra. Em seguida, enfrentou o terrorismo que culminou com uma seqüência de ataques suicidas. Agora, a pedido de radicais islâmicos e seus simpatizantes, enfrenta uma campanha de deslegitimação através do direito internacional e diplomacia.

Sessenta e dois anos após sua criação, Israel ainda está lutando por sua sobrevivência. Punido com chuvas de mísseis que caem no norte e sul, ameaçado de destruição por um Irã que tem o objetivo de adquirir armas nucleares, e pressionado por amigos e adversários, Israel, ao que parece, nunca pode ter um momento de paz.

Durante anos, o foco de atenção do Ocidente tem sido, compreensivelmente, voltado ao processo de paz entre israelenses e palestinos. Mas se Israel está em perigo hoje e toda a região está deslizando rumo a um futuro preocupante e problemático, não é devido à falta de entendimento entre as partes sobre como resolver este conflito. Os parâmetros de um acordo de paz em perspectiva são claros, por mais difícil que possa parecer para os dois lados dar o passo decisivo para sua implementação.

As verdadeiras ameaças à estabilidade regional, no entanto, encontram-se no surgimento do radicalismo islâmico que vê a destruição de Israel como o cumprimento de seu destino religioso e, simultaneamente, no caso do Irã, como uma expressão de suas ambições à hegemonia regional. Ambos os fenômenos são ameaças que afetam não só Israel, mas também toda a Comunidade Internacional.

O núcleo do problema reside na maneira ambígua, e muitas vezes errônea, em que muitos países ocidentais estão reagindo a esta situação. É fácil culpar Israel por todos os males do Oriente Médio. Alguns até agem e falam como se um novo entendimento com o mundo muçulmano poderia ser alcançado somente se estivéssemos dispostos a sacrificar o Estado judeu. Isso seria loucura.

Israel é a nossa primeira linha de defesa em uma agitada região que está constantemente sob o risco de cair no caos; uma região que é vital para a segurança energética mundial devido à nossa dependência excessiva de petróleo do Oriente Médio; uma região que forma a linha de frente na luta contra o extremismo. Se Israel cai, todos nós cairemos. Para defender o direito de Israel existir em paz, dentro de fronteiras seguras, requer um grau de clareza moral e estratégica que muitas vezes parece ter desaparecido na Europa. Os Estados Unidos mostram sinais preocupantes de seguirem uma posição no mesmo sentido.

O Ocidente está atravessando um período de incerteza com relação ao futuro do mundo. No sentido amplo, esta incerteza é causada por uma espécie de dúvida masoquista sobre nossa própria identidade; pela regra do politicamente correto; por um multiculturalismo que nos obriga a curva-nos diante dos outros; e por um secularismo que, cinicamente, nos cega, mesmo quando somos confrontados por membros do jihad promovendo a encarnação mais fanática de sua fé. Deixar Israel a sua própria sorte, neste momento crucial, serviria apenas para ilustrar o quanto afundamos e como nosso declínio inexorável agora se torna eminente.

Isto não pode acontecer. Motivado pela necessidade de reconstruir os nossos valores ocidentais, expressando uma profunda preocupação com a onda de agressão contra Israel, e consciente de que a força de Israel é a nossa força e a fraqueza de Israel é a nossa fraqueza, tomei a decisão de promover uma nova iniciativa chamada Amigos de Israel com a ajuda de algumas personalidades, incluindo David Trimble, Andrew Roberts, John Bolton, Alejandro Toledo (ex-presidente do Peru), Marcello Pera (filósofo e ex-presidente do Senado italiano), Nirenstein Fiamma (autor e político italiano), o financista Robert Agostinelli e o intelectual católico George Weigel.

Não é nossa intenção defender qualquer política específica ou qualquer governo israelense em particular. Os patrocinadores desta iniciativa, com certeza, devem discordar das decisões tomadas por Jerusalém em algumas situações. Nós somos democratas e acreditamos na diversidade.

O que nos une, no entanto, é o nosso apoio incondicional para o direito de Israel de existir e de se defender. Os países ocidentais que se unem com aqueles que questionam a legitimidade de Israel, para que estes joguem com organismos internacionais as questões vitais de segurança de Israel, satisfazendo aqueles que se opõem aos valores ocidentais ao invés de se levantar com firmeza em defesa desses valores, não estão cometendo apenas um grave erro moral, mas um erro estratégico de primeira grandeza.

Israel é uma parte fundamental do Ocidente. O Ocidente é o que é graças às suas raízes judaico-cristãs. Se o elemento judeu dessas raízes for retirado e perdemos Israel, também estamos perdidos. Quer queira ou não, nosso destino está interligado.

terça-feira, 15 de junho de 2010

We Con The World - Quebrando o bloqueio

É necessário quebrar o bloqueio da Warner a essa paródia que não viola nenhum direito autoral como todas as outras paródias que estão no ar. O vídeo original postado pelo LATMA, o melhor programa humorístico da Tv israelense foi removido do perfil do LATMA pela Warner quando quebrou a marca dos 3 milhões de views.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Não há nada ilegal em bloquear o terrorismo

Imagine uma organização terrorista, considerada como tal pela União Européia e os Estados Unidos, controlando violentamente uma área e contrabandeando grande quantidade de armamento pesado, tanto por mar quanto por terra. Agora, imagine que uma organização terrorista decida travar uma violenta campanha contra os seus estados vizinhos, bombardeando a população civil com mais de 10.000 foguetes. Então, imagine mais de 500 ativistas, onde a maioria pertence a uma organização radical islâmica conhecida por financiar e apoiar grupos terroristas, querendo unir forças com este regime terrorista.

Poderia parecer ilógico que a lei internacional não fornecesse as ferramentas necessárias para controlar uma iniciativa tão vil. E, realmente, o órgão de lei internacional que se refere aos conflitos armados não mantém silêncio nesses assuntos, e fornece os estados medidas legitimas e legais que eles possam empregar.

O cenário descrito acima é a mesma situação a qual o Estado de Israel se encontra atualmente. Em 2005, Israel implementou seu “plano de desligamento”, retirando completamente as Forças israelenses e civis da Faixa de Gaza.

Enquanto Israel tinha a esperança de que este desligamento pudesse servir como trampolim para melhorar as relações com os seus vizinhos, ocorreu justamente o contrário: o Hamas, uma organização designada como terrorista pela União Européia e Estados Unidos, tomou o controle da Faixa de Gaza e deu início a uma série de ataques com foguetes contra civis israelenses.

Até hoje, o Hamas disparou mais de 10.000 foguetes contra alvos civis em Israel. O armamento pesado usado nestes ataques foi contrabandeado para Gaza por terra e por mar e, não é preciso ir muito além, basta mencionar o episódio com o Karin A, no qual a marinha israelense interceptou mais de 50 toneladas de armamento avançado que seriam entregues para o regime do Hamas em Gaza, para provar a existência de contrabando marítimo.

Israel, como Estado democrático, busca instrumentos legais para conter o contrabando de armas e responder aos ataques terroristas do Hamas contra os seus cidadãos. Um dos instrumentos disponíveis sob a lei internacional é o bloqueio marítimo. Israel, encontrando-se em uma situação de conflito armado com o Hamas, optou em aplicar estas medidas legais.

Um bloqueio naval é um instrumento legitimo e reconhecido pela lei internacional. De fato, bloqueios navais foram impostos ao longo século 20, e o manual naval de vários países do ocidente, incluindo os Estados Unidos e o Reino Unido reconhecem os bloqueios marítimos como uma efetiva medida legal disponível diante de conflitos armados com organizações terroristas.

Conforme estabelecido no Manual de San Remo em Leis Internacionais Aplicáveis para Conflitos Armados no Mar, para um bloqueio marítimo ser válido, várias condições devem ser observadas. Isto inclui uma devida notificação do bloqueio e sua localização; uma efetiva e imparcial execução do bloqueio; a concessão de acesso a portos e costas de estados neutros; e a criação de rotas alternativas para o fornecimento de assistência humanitária para os civis.

Israel cumpriu todas as suas obrigações sob a lei internacional, fornecendo devida notificação da existência do bloqueio e as exatas coordenadas através de canais marítimos profissionais, portais oficiais do governo e canais diplomáticos; executando o bloqueio de forma efetiva e imparcial desde a sua implementação; não impedindo o acesso a portos e costas de estados neutros; e fornecendo um corredor terrestre alternativo para a transferência dos bens humanitário, da mesma forma como 15.000 toneladas de ajuda humanitária chegam a Faixa de Gaza semanalmente.

As leis internacionais não fornecem apenas instrumentos para um bloqueio marítimo, mas também para sua execução legal. Sob lei internacional, como refletido no mencionado manual de San Remo, qualquer embarcação que viole ou tente violar o bloqueio, independente da carga a bordo, ou a natureza do barco, inimigo ou civil, pode ser submetido às medidas legais para executar o bloqueio. Estas medidas legais incluem a captura, ou mesmo o ataque ao navio. A aplicação das medidas pode ser tomada a distância pelo bloqueio naval e em águas internacionais se houverem motivos razoáveis para acreditar que a embarcação pretende violar o bloqueio. O manual da marinha americana aponta que uma tentativa de violação de bloqueio acontece no momento que o navio deixa um porto com a intenção de violar o bloqueio.

Vamos retornar ao nosso cenário inicial – no dia 30 de maio, seis barcos transportando mais de 500 ativistas, incluindo centenas de membros do Insani Yardim Vakfi (IHH) – uma organização radical islâmica que financia e apóia grupos terroristas, incluindo o Hamas – zarpa com a clara intenção de violar o bloqueio marítimo legal em vigor na costa de Gaza. Muitos desses ativistas radicais estão armados com armas leves – facas e bastões – e evidenciam em entrevistas na televisão turca na véspera da viagem que se Israel tentar impor o seu bloqueio marítimo, encontraria uma “oposição violenta”.

Como colocado por um dos ativistas, “Esta missão não se trata de entregar suprimentos humanitários. Ela tem por objetivo romper o cerco de Israel” (Greta Berlin, AFP, 27 de maio) Estes ativistas foram avisados sobre o bloqueio em várias oportunidades, em tempo real, por soldados da marinha israelense, e informados que se o barco não mudasse a sua rota, medidas legais seriam tomadas. Estes ativistas foram bem informados sobre os direitos e intenções de Israel de aplicar o bloqueio.

Israel esperava aplicar o bloqueio de uma forma pacífica e ordenada, como nas bem sucedidas missões anteriores de bloqueio. Nos barcos da flotilha de 30 de maio não houve resistência violenta. As medidas tomadas por Israel foram aplicadas de forma pacifica. No entanto, no barco em que os soldados israelenses foram recebidos com violência, eles foram, infelizmente, obrigados a agir em legitima defesa.

Organizações terroristas constantemente criam novos métodos de combate. O desafio encarado por Israel e outras democracias ocidentais é de como, dentro dos limites, lutar contra o terrorismo que cinicamente ignora a lei. O recente bloqueio realizado por Israel honra o direito internacional.

Artigo de Irit Kohn, vice-presidente da Associação Internacional de advogados

e juristas judeus e ex-diretor do Departamento Internacional do Ministério da Justiça de Israel.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

NÃO FOI ENCONTRADA AJUDA HUMANITÁRIA A BORDO DO NAVIO MAVI MARMARA

Carga a bordo de três das sete embarcações da flotilha para a Faixa Gaza não carregavam ajuda humanitária.
10 de junho de 2010
Dos sete navios da flotilha (de 31 de maio), apenas quatro eram de carga. O Challenger 1 (barco de pequeno porte), o Sfendonh (pequeno barco de passageiros)e Mavi Marmara (maior embarcação da flotilha e navio onde ocorreram os incidentes de 31 de maio) não carregavam qualquer ajuda humanitária, exceto os pertences pessoais dos passageiros.
Dos quatro navios que realmente transportavam carga, é importante notar que:
1. A carga encontrada nos navios estava espalhada nos porões dos barcos e empilhada, e não devidamente embalada para o transporte. Os equipamentos não foram armazenados de forma apropriada e colocados em bases de madeira.
2. Devido ao empacotamento impróprio, alguns dos equipamentos foram esmagados pelo peso durante o transporte.
3. Os medicamentos e equipamentos sensíveis (equipamentos para centros cirúrgicos, roupas, etc.) estão sendo mantidos em armazenamento apropriado na base do Ministério da Defesa. Alguns dos medicamentos já expiraram, e outros vão expirar em breve. O equipamento para centro cirúrgico, que deveria ser mantido em ambiente estéril, foi embalado sem os devidos cuidados.
4. Uma grande parte dos equipamentos, principalmente calçados e vestuários, foram usados e estão desgastados.
5. As cargas que aguardam a entrada na Faixa de Gaza, tanto na passagem de Kerem Shalom como na base do Ministério de Defesa, foram aprovadas pelas autoridades de Israel e aguardam permissão do Hamas.
6. Das cargas que foram encontradas, listam-se: 300 cadeiras de rodas, 300 scooters de mobilidade novas (cadeira sobre rodas elétrica), 100 scooters de mobilidade especial para portadores de deficiência, muletas, 250 leitos hospitalares, 50 sofás, quatro toneladas de medicamentos (alguns vencidos e outros perto de expirar), 20 toneladas de roupas, tapetes, pastas escolares e sapatos, equipamentos hospitalares diversos (armários e gabinetes, equipamento para centro cirúrgico, etc.), brinquedos para parques e colchões.
Até o dia 7 de junho, quatro navios de carga chegaram em Ashdod - Gaza, Sofia, Defeny e Rachel Corrie – e as autoridades israelenses já haviam descarregado equipamentos do Defeny. Esta carga foi distribuída em 26 caminhões que seguiram para Gaza. Além destes, mais oito caminhões aguardam permissão na passagem Kerem Shalom para entrar na Faixa de Gaza.
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quarta-feira, 9 de junho de 2010

O Rei está nu

Sergio Coelho (Ilustração de Bertall)
Todos conhecem a história criada por Hans Christian Andersen de um Rei muito tolo e vaidoso que recebeu de um espertalhão a oferta de um tecido mágico, que "só as pessoas inteligentes poderiam ver", para confeccionar as suas roupas.
O Rei, desconfiado, mas temendo que descobrissem a sua imensa burrice, convocou os seus Ministros, que também não ousam dizer que não havia tecido algum ali.
Convencido pelo espertalhão, o Rei comprou o tecido "mágico" e passou a sair completamente nu pelas ruas da cidade enquanto as pessoas, atônitas e incrédulas, achavam que eram elas as burras ou loucas, e não o Rei.De fato, há certos momentos em que as reações coletivas, pelo seu absoluto descompromisso com a realidade, os fatos e os registros existentes, nos fazem desconfiar da nossa própria inteligência e sanidade.
Fui invadido por essa sensação quando tomei conhecimento da reação da comunidade internacional por ocasião do incidente no qual as forças armadas israelenses acabaram alvejando e matando nove integrantes de uma suposta missão humanitária que se dirigia de barco à Palestina.
Israel é um país pequeno, encravado no meio de nações potencial ou efetivamente hostis, já tendo muitas delas expressado o interesse de simplesmente exterminá-lo do mapa. A preocupação do Estado de Israel com a segurança, portanto, é não somente justificável como absolutamente essencial à sua própria existência, como tem sido demonstrado ao longo do tempo, desde a sua criação.
Nesse contexto e em meio a inúmeras e constantes ameaças, o mar territorial israelense foi invadido, em 31 de maio de 2010, por um grupo supostamente imbuído de objetivos humanitários. Instados a retornar, os invasores insistiram em seguir em frente, foram abordados pelas forças de Israel e resistiram de forma violenta, iniciando um confronto que terminou com a morte de nove ocupantes da embarcação.
Até aqui, parece que poucas dúvidas podem existir quanto aos fatos. Naturalmente, as versões são distintas quanto ao que, de fato, ocorreu no interior da embarcação, e os registros insuficientes para alcançarmos a verdade com precisão absoluta, mas algumas conclusões são possíveis pela análise das imagens existentes, dentre as quais merece destaque a do soldado descendo por uma corda totalmente desprotegido e sendo violentamente atacado antes de chegar ao convés.
Além disso, as imagens registradas pelos israelenses mostram, também, claramente, os ocupantes do barco atacando com golpes de barras de ferro os soldados que ocuparam a embarcação.
A partir desses fatos e dessas imagens, disponíveis para quem quiser ver, algumas conjecturas são possíveis, e nenhuma delas, por maior que seja a má vontade do observador, aponta para o homicídio deliberado e imotivado de pessoas inocentes pelas forças israelenses.
Muito pelo contrário, a versão de Israel de que os ocupantes do barco tomaram as armas de alguns soldados e passaram a atirar parece muito mais plausível e compatível com as imagens existentes do que a das supostas vítimas, que alegam que os israelenses invadiram o barco atirando.
Apesar disso, a comunidade internacional, maciçamente, condenou Israel de forma enfática e imediata, através de medidas diplomáticas e manifestações públicas da mais extrema dureza.
Incrivelmente, não é a primeira, nem a segunda vez que isso acontece. Apesar de permanentemente ameaçados e tratados como alvo explícito de boa parte dos seus vizinhos, qualquer reação de Israel tem sido sucedida de uma mobilização internacional ardorosa e virulenta, como se a defesa de um país - qualquer país - ameaçado por todos os lados pudesse ser feita somente com diplomacia.
A história de Israel é prova concreta do seu compromisso com a diplomacia e com a negociação, mas a comunidade internacional parece que só tem olhos para buscar (ou fabricar) o deslize, o excesso.
Na história de Andersen, uma criança, um dia, apontou para o Rei e disse o que nenhum adulto teve coragem: "O Rei está nu". E só assim todos ficaram em paz com a sua alma e novamente convencidos da sua inteligência e sanidade.
Eu não sou judeu e nem israelense, mas como cidadão do mundo aguardo ansiosamente pelo dia em que alguma criança possa apontar para a questão de Israel e mostrar o que ninguém parece querer ver.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Relatório do Ministério da Defesa de Israel sobre a entrada de suprimentos na Faixa de Gaza no período de 30 de Maio a 05 de Junho de 2010.

484 carretas com o total de 12.413 toneladas de ajuda passaram para Gaza através das pasagens Erz, Karni e Kerem Shalom

Erez
192 Integrantes de ONGs e funcionários de organizações internacionais entraram em Israel.
213 agentes de organizações internacionais entraram na Faixa de Gaza.
373 pacientes e acompanhantes cruzaram para Israel.
Karni Conveyor
131 Caminhões (5.037 toneladas) foram enviados para a Faixa de Gaza.
Kerem Shalom
353 caminhões (7.376 toneladas) foram importados para a Faixa de Gaza.
994.026 litros de Diesel para estações de energia foram transferidos.
748 toneladas de gás de cozinha foram transferidos.
44.500 litros de gasolina foram transferidos.
43 mil litros de combustível Diesel para o transporte foram transferidos.

Lista de Mercadorias Transferidas para a Faixa de Gaza
Produto
Caminhões
Produtos Alimentícios
Óleo de Cozinha
17
Leite em pó e comida para bebé
1
Arroz
3
Legumes
2
Trigo
31
Frutas e Vegetais
41
Produtos de carne, frango e peixe
21
farinha
32
Laticínios
35
Ração Animal
80
Sal
4
Açucar
26
Mistura de Produtos Alimentícios
46
Produtos de Higiene
26
Medicamentos e equipamentos médicos
8
Insumos para Agricultura
15
Cimento
2
Ferro
1
Roupas e calçados
39
Agregados
20
Produtos humanitários essenciais
34
Caminhões carregados
484
Peso Total (toneladas)
12.413
Transportados pelos Corredores Para Gaza
Data
Kerem Shalom
Karni Conveyor
Caminhões carregados
Peso Total (toneladas)
30/05/2010
99
-
99
2129
1/06/2010
64
-
64
1460
2/06/2010
83
131
214
6.640,5
3/06/2010
107
-
107
2184
Total
353
131
484
12.413,5
Transferência de combustível
Mercadorias / Data
30/05/2010
31/05/2010
1/05/2010
2/05/2010
3/05/2010
Total semanal
Gasolina
0
0
0
0
44.500
44.500
Diesel para transporte
0
0
0
0
43.000
43.000
Diesel para estações de Força (litros)
300.000
0
161.000
247.026
236.000
944.026
Gás de Cozinha (Toneladas)
199
0
174
176
199
748