quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Kadima ganha mas não leva......será?

Na verdade esta resposta vamos saber nas próximas horas já que com 99%, quer dizer, 100% na hora em que vocês lerem a matéria, o Kadima tem 28 cadeiras contra 27 do Likud. O que acontece, é que o partido com maior número de cadeiras tem a primícia de indicar um governo mas isso quem define é o presidente Shimon Peres que deve decidir entre o partido de maior quantidade de cadeiras no Knesset, Kadima, ou o que tem maior possibilidade em formar um governo estável, o Likud, que tem no lado da direita cerca de 65 cadeiras. Alguns partidos já falaram que estão fora de coalisões. Liberman com Israel Beitenu não aceita fazer acordo com partidos que queiram conversa com árabes. O Ta’al, união de partidos árabes, não vai entrar do lado do Kadima pois este votou pela expulsão dos partidos árabes do Knesset.
Tzipi Livni convocou o Likud e seu líder, Netanyahu para se juntar em um governo único com possibilidade de rodízio na cadeira de primeiro ministro.
Netanyahu se declarou vencedor já que o bloco de direita possui mais cadeiras na somatória.
Resumindo: Enquanto aqui as coisas terminam em pizza, lá em Israel está uma salada com direito a todos os temperos.
Não podemos dizer com a boca cheia que o Kadima venceu pois 1 cadeira mostra que Israel se dividiu entre o centro e a direita. A única coisa certa é a decadência e a vergonhosa votação de um partido que era uma grande força ao lado do Likud, o Partido Avodá de esquerda, que ocupa a 4ª posição atrás do Israel Beitenu.